segunda-feira, 28 de outubro de 2013





Imagens de ressonância magnética revelam correspondência entre conexões do córtex pré-frontal e desempenho intelectual


Por meio de imagens de ressonância magnética, pesquisadores americanos e eslovenos identificaram a correspondência entre a atividade de uma área específica do cérebro, o córtex pré-frontal, e a inteligência de uma pessoa. De acordo com o estudo,  publicado no periódicoNeuroscience, o número e a frequência de conexões cerebrais nessa região é maior em pessoas com melhor desempenho intelectual.
Cientistas já haviam relacionado uma variação de até 6,7% na inteligência de uma pessoa ao tamanho de seu cérebro e de até 5% às atividades neurais no córtex pré-frontal. A nova pesquisa foi mais longe e identificou que a frequência da atividade no lado esquerdo do córtex pré-frontal (atrás da testa) responde por uma variação de até 10% do desempenho intelectual.
Para desenvolver a pesquisa, o neurocientistas Michael W. Cole, da universidade de Washington, tomou por inteligência a capacidade de uma pessoa resolver problemas de lógica em situações inusitadas, independentemente do conhecimento adquirido. “A inteligência depende de dois fatores: ter um córtex pré-frontal que faça bem o seu trabalho e fazer com que ele se comunique bem com o resto do cérebro”, diz Todd Braver, da universidade de Washington,  coautor do estudo, feito em parceria com cientistas das universidades americanas de Colorado, Yale e de Liubliana, na Eslovênia
Central de distribuição - De acordo com os cientistas, uma possível explicação é que o córtex pré-frontal atua como se fosse uma central de distribuição de dados, monitorando e influenciando outras regiões do cérebro. “Há evidências de que a parte esquerda do córtex pré-frontal é a responsável por nos ajudar a manter o foco”, diz Cole.
Para chegar a estas conclusões, os pesquisadores realizaram vários testes com voluntários. Primeiro, fizeram a ressonância magnética do cérebro enquanto eles descansavam. Depois, fizeram mais uma captação de imagens das atividades neurais enquanto eles eram submetidos a diversos desafios mentais, como os testes de lógica. Depois, compararam os dados a testes adicionais de inteligência e controle cognitivo. Os resultados mostraram elevadas taxas de conexão entre o córtex pré-frontal esquerdo e o restante do cérebro quando os voluntários foram submetidos aos testes de inteligência. Assim, concluíram que atividades neurais intensas nesta região são um indício de maior capacidade para detectar e resolver problemas.
Segundo Cole, a descoberta pode oferecer novos caminhos para compreender como as interferências nessas conexões cerebrais contribuem para o déficit de controle cognitivo em casos de doenças mentais, como a esquizofrenia.

Para refletir


Poucos assuntos são mais relevantes do que a educação das crianças: a boa formação emocional e moral aumenta as chances delas serem felizes.

Li recentemente sobre a forma como Kant entendia a educação; ele pensava em 3 etapas sucessivas: acolher (cuidar), disciplinar e instruir.

A experiência ensina que o amor materno é muito relevante, pois uma criança que se sente acolhida e cuidada tende a ter melhor autoestima.

Um problema sério é o seguinte: as mães mais amorosas tendem a ser menos competentes para disciplinar, pois sentem pena na hora de frustrar!

Disciplinar é o "pedaço" mais penoso da educação: por vezes implica agir com rigor para conseguir transferir os valores de uma comunidade.

Instruir vem depois e tem a ver com a liberdade: quem sabe mais sobre a vida tem melhores condições de escolher qual caminho deseja trilhar.


Desconheço o autor, mais achei interessante e pertinente para educação, por isso compartilho

Aposentaria tempo de contribuição

Aposentaria 
 
No caso de deficiência grave, o tempo de contribuição é reduzido em dez anos
No caso de deficiência grave, o tempo de contribuição é reduzido em dez anos
Vai entrar em vigor, a partir do mês que vem — dia 8 de novembro — a lei que concede aposentadoria especial para pessoas com deficiência no Regime Geral de Previdência Social. A proposta foi apresentada em 2005 e foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff em maio deste ano.
A medida determina a redução da idade e do tempo de contribuição para a concessão da aposentadoria ao segurado com deficiência, dependendo de sua gravidade.
De acordo com o texto, o termo se aplica a pessoas com impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais.
Segundo a Lei Complementar, no caso de deficiência grave o tempo de contribuição à Previdência Social é reduzido em dez anos - ficando em 25 anos para homens e 20 para mulheres. Em casos de deficiência moderada, o tempo necessário para a aposentadoria passa a ser de 29 anos para os homens e 24 para as mulheres. Em casos leves, 33 e 28 anos, respectivamente.

Guilherme Vila Real
Fonte: O Regional

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

06/01/2011 ATUALIDADES:DEFICIENTES CONSIDERAM QUE A ESCOLA IDEAL INCLUI

Deficientes consideram que escola ideal é a que inclui, mas ressaltam que auditivos e visuais precisam de atenção especial

A escolha da escola para crianças e adolescentes é sempre uma decisão de família. Mas no caso das pessoas com deficiência, quem deveria escolher a escola para o
adolescente seria a própria pessoa. Essa é a opinião de 51% dos entrevistados numa pesquisa feita entre outubro e novembro. A família vem em segundo lugar, com
37%
das preferências sendo que apenas 12% acham que o governo deveria escolher a escola para os adolescentes com deficiência.
A pesquisa foi feita pelo DataSenado com base no banco de cadastros de pessoas com deficiência do IBDD em todo o Brasil. Esse é o primeiro grande levantamento já
feito no país diretamente com as pessoas com deficiência para formar o mais completo painel sobre as condições de vida das pessoas com deficiência. Mercado de trabalho,
saúde, educação, transporte, habitação e lazer são alguns dos temas abordados.
Nas últimas semanas, este Informativo tem destacado alguns destes assuntos, entre eles o desrespeito aos direitos da pessoa com deficiência, ou a falta acessibilidade
nos prédios públicos e estabelecimentos comerciais. Nesta semana, tratamos da inclusão na escola.
A pesquisa do DataSenado traz um dado revelador: para 69% dos entrevistados, se pudessem escolher onde estudar, escolheriam frequentar a classe comum em escola
regular.
Entre os deficientes físicos essa escolha é a preferida por 77%, para os deficientes auditivos ela cai para 58% e para os deficientes visuais para 54%.
A escola especial vem em segundo lugar na escolha das pessoas com deficiência (16%). Essa preferência é mais intensa entre os deficientes visuais (25%), seguidos
pelos deficientes auditivos (20%) e físicos (12%). A escolha da classe especial em escola regular ficou em terceiro lugar na preferência das pessoas com deficiência
(12%).
Para 38% dos entrevistados, o que mais prejudica o aluno com deficiência é a falta de capacitação dos professores. Os que mais reclamam da falta de preparo dos
professores
são os deficientes auditivos (48%), seguidos pelos visuais (38%) e pelos físicos (34%). As instalações físicas não adaptadas ficaram em segundo lugar (33%) entre
as opiniões sobre o que mais prejudica o aluno com deficiência. O relacionamento difícil com os colegas também foi lembrado por 16% dos entrevistados, seguido pelo
material de ensino inadequado (7%) e a dificuldade de matrícula (6%).
A pesquisa do DataSenado traz uma importante contribuição para a discussão que se trava hoje entre pedagogos, professores, famílias e pessoas do movimento de luta
pelos direitos dos deficientes sobre a melhor escola. Uma conclusão que a pesquisa revela é que a escola ideal é a que proporciona a inclusão do aluno, e que pessoas
com deficiência auditiva e visual precisam de atenção especial.
Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência  e-mail: informativo@ibdd.org.br
www.ibdd.org.br

domingo, 28 de novembro de 2010

REGISTRO 18º AULA 1º/12/2010

           

       A aula de hoje foi para pegar nossos trabalhos do semestre, e saber nossa média final. 

      Foi o último dia de aula, da disciplina fundamentos e metodologia da educação especial, ministrado pela professora Albertina Serafin Daminelli ( Beta).



"O melhor educador é aquele que conseguiu educar a si mesmo."
                                                                               (Sabedoria Oriental)    



Deixo aqui registrado para as acadêmicas da 6ª fase do curso de  Pedagogia da UNESC e também a professora Albertina (Beta)  meus agradecimentos  e o desejo  de muito sucesso a todas que comigo compartilharam  esta disciplina.





"O melhor educador é aquele que 

 conseguiu educar a si mesmo."
                                                                               (Sabedoria Oriental)    




PS: Aos meus leitores, e seguidores do blog, informo que pretendo continuar postando informações sobre  a educação inclusiva.


Sirlei F. Cardoso







REGISTRO 17ª AULA 24/11/2010



  A professora Beta iniciou a aula  com  uma metodologia diferente
 Nos entregou uma folha que continha diferentes cachorros, a mesma por meio de gestos fazia a sua representação para que nós adivinhassemos qual , e que também fossemos numerando para no final descobrirmos quantos acertamos. Foi uma brincadeira bem divertida.
  Na sequência uma colega foi na frente e imitava outra através de gestos, para que o grande grupo descobrisse quem é.
 Realizamos a nossa auto-avaliação, após está atividade . Foi então o momento de refletir e reavaliar o que aprendemos na disciplina.

sábado, 27 de novembro de 2010

REGISTRO 16ª AULA 17/11/2010

Nesta aula a professora Beta deu continuidade a apresentação dos fichamentos dos livros,  as acadêmicas fizeram novas socializações.
A seguir fomos participar de uma reunião sobre as políticas de inclusão na UNESC, como é de conhecimento de todos nossa universidade, conta hoje com um expressivo numero de pessoas com deficiência cursando as graduações.  É a segunda no Brasil.
Foi interessante  conhecer o que a UNESC já implantou para melhor atendimento destes acadêmicos, e também   perceber durante as dicussões o que ainda precisa ser feito.













REGISTRO 15ª AULA 27/10/2010

Iniciamos neste dia a socialização dos fichamentos dos livros, sobre temas relacionados a educação especial inclusão
Estou anexando meu fichamento, desejo que seja útil a quem necessitar de conhecimentos sobre este tema.


MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar- O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Editora Moderna, 2006.

Comentário


     Maria Teresa Eglér Mantoan é pedagoga, mestre e doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas, Professora Assistente Doutor MS-3 da Universidade Estadual de Campinas. Dedica-se, nas áreas de pesquisa, docência e extensão, ao direito incondicional de todos os alunos à educação escolar de nível básico e superior de ensino. Maria Teresa que desde 1988 é professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas é uma das maiores defensoras da educação inclusiva no Brasil, sendo crítica convicta das chamadas escolas especiais
   Neste livro, Inclusão escolar  a autora tem como principal foco o  aprender e o ensinar em uma escola aberta às diferenças e a todos os alunos.
                      Nesta perspectiva, a educadora propõe a educação inclusiva que  acolhe todas as pessoas sem exceção, respeitando as diferenças e garantindo a todos o direito a educação. De forma didática, ela define inclusão escolar, discute as razões pelas quais esse tema tem sido proposto, quem são seus beneficiários e conclui debatendo sobre os possíveis caminhos para se concretizar a inclusão em todas as salas de aula de todos os níveis de ensino.

Ação Reflexiva
 Citações:
            
       “ Ideias e verdades não são definitivas nem nos tiram inteiramente de dificuldades. Temos de nos habituar a reaprender constantemente em nossas ações, individuais ou coletivas: esse é um material infalível.” (p. 8)
       “ Percebi, e reluto em admitir, que a escola vem adotando medidas excludentes ao reagir às diferenças.” (p. 9)
       “ Para terem direito a escola não são os alunos que devem mudar, mas a própria escola! O direito a educação é natural e indisponível. Por isso não faço acordos quando me proponho a lutar por uma escola para todos, sem discriminações, sem ensino à parte para os mais ou para os menos privilegiados.” (p. 9)
     “ Os ambientes humanos de convivência são plurais por natureza. Assim, a educação  escolar  não pode ser  pensada nem realizada senão a partir da idéia de uma formação integral do aluno – segundo suas capacidades e seus talentos – e de ensino participativo, solidário, acolhedor.” ( p.9)
     “ É fundamental que tenhamos bem claro nosso sonho educacional, ou melhor, o objetivo que queremos  atingir ao dedicar horas, anos de nossas vidas a ensinar.” (p.10)
    “ Temos que saber aonde queremos chegar. Para isso, é importante que fique claro que não existe o caminho a ser seguido, mas caminhos a escolher, decisões a tomar. E escolher é sempre correr riscos.”( p. 11)

Inclusão escolar o que  é?
Crise de Paradigmas
Citações:

Conforme pensavam os gregos, os paradigmas podem ser definidos como modelos, exemplos abstratos que se materializam de modo imperfeito no mundo concreto.” ( p. 13)
“Podem também ser entendidos, segundo uma concepção moderna, como  um conjunto de regras, normas, crenças , valores, princípios que são partilhados por um grupo em dado momento histórico e que norteiam nosso comportamento, até entrar em crise, porque não nos satisfazem mais,não dão conta dos problemas que temos que solucionar.” (p. 14)
“A exclusão escolar  manifesta-se das mais diversas e perversas maneiras, e quase sempre o que está em jogo é a ignorância do aluno diante  dos padrões de cientificidade do saber.Ocorre que a escola se democratizou, abrindo-se a novos grpos sociais, mas não aos novos conhecimentos. Por isso exclui os que ignoram o conhecimento que ela valoriza e, assim, entende que a democracia é massificação de ensino.”  (p. 16)
Os sistemas escolares estão montados a partir de um pensamento que recorta a realidade, que permite dividir os alunos em normais e deficientes, as modalidades de ensino em regular e especial, os professores em especialistas nesta e naquela manifestação das diferenças.” (p. 16)
“A lógica dessa organização é marcada por uma visão determinista, mecanicista, formalista, reducionista, própria do pensamento científico moderno, que ignora o subjetivo, o afetivo, o criador, sem os quais não conseguimos romper com o velho modelo escolar para produzir a reviravolta que a inclusão impõe.” (p. 16)
“Se o que pretendemos é uma escola inclusiva, é urgente que seus planos se redefinam para uma educação voltada para a cidadania global, plena, livre de preconceitos,  que reconheça e valorize as diferenças.” ( p. 16)

Integração ou inclusão?
Citações:
“Tendemos, pela distorção/redução de uma ideia, a nos desviar dos desafios de uma mudança efetiva de nossos propósitos e de nossas práticas.” (p. 17)
“A indiferenciação entre o processo de  integração e o de inclusão escolar é prova dessa tendência na educação e está reforçando a vigência do paradigma tradicional de serviços educacionais.” (p. 17)
“ Os professores do ensino regular consideram-se incompetentes para lidar com as diferenças em sala de aula, especialmente para atender alunos com deficiência, pois seus colegas especializados  sempre se distinguiram por realizar apenas esse atendimento e exageram na sua capacidade de fazê-lo aos olhos de todos.” ( p. 17)
“Há também o movimento dos pais de alunos sem deficiências que não admitem a inclusão, por acharem que as escolas vão piorar ainda mais a qualidade de ensino se tiverem que receber esses novos alunos.” (p. 17)


Integração escolar
Citações:

O uso da palavra integração refere-se mais especificamente à inserção de alunos com deficiência nas escolas comuns, mas seu emprego dá-se também para designar alunos agrupados em escolas especiais para pessoas com deficiência, ou mesmo em classes especiais, grupos de lazer ou residências  para deficientes. “(p. 18)
“Nas situações de integração escolar, nem todos os alunos com deficiência cabem nas turmas de ensino regular, pois há uma seleção prévia dos que estão aptos à inserção. Para esses casos, indicados a individualização dos programas  escolares, os currículos adaptados, as avaliações especiais e a redução dos objetivos educacionais para compensar as dificuldades de aprender. Em suma a escola não muda como um todo, mas os alunos têm que mudar para se adaptar às suas exigências.” (18)
Inclusão escolar
Citações:                                                                                                  

“ A inclusão questiona não somente as políticas  e a organização da educação especial e da regular, mas também o próprio conceito de integração.Ela  é incompatível com a integração, já que prevê a inserção escolar de forma radical, completa e  sistemática. Todos os alunos, sem exceção, devem freqüentar as salas de aula do ensino regular,” (p. 19)
“Por tudo isso, a inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional, porque não atinge apenas os alunos  com deficiência e os que apresentam dificuldades de aprender, mas todos os demais, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral.” (p. 19)
“Todos sabemos, porém,  que a maioria dos que fracassam na escola são alunos que não vêm do ensino especial, mas possívelmente acabarão nele.” (p. 19)
“O radicalismo da inclusão vem de fato exigir uma mudança de paradigma educacional, à qual já nos referimos.”(p. 19)
“Na perspectiva de o especial da educação, a inclusão é uma provocação, cuja intenção é melhorar a qualidade do ensino das escolas, atingindo a todos que fracassam em suas salas de aula.”(p.20)


Inclusão escolar: como fazer
Citações:
“Ao contrário do que alguns  ainda pensam, não há inclusão se a inserção de um aluno é condicionada à  matrícula em uma escola ou classe especial. A inclusão deriva  de sistemas educativos que não são recortados nas  modalidades regular e especial, pois ambas se destinam a receber alunos aos quais impomos uma identidade, uma capacidade de  aprender, de acordo com suas características pessoais,” ( p. 39)
“Infelizmente, não estamos caminhando decisivamente na direção da inclusão, seja por falta de políticas públicas de educação apontadas para esses novos rumos , seja por outras razões menos abrangentes, mas relevantes, como pressões corporativas, ignorância dos pais, acomodação dos professores.” (p. 39)
“A inclusão  é uma inovação que implica um esforço de modernização das condições atuais da maioria de nossas escolas – especialmente as de nível básico - , ao assumirem que as dificuldades de alguns alunos não são apenas deles, mas resultam em parte do modo como o ensino é ministrado e de como a aprendizagem é concebida e avaliada.” (p. 40)
..”..[  ] Mudar a escola é enfrentar muitas frentes de trabalho, cujas tarefas fundamentais a meu ver são as que seguem: recriar o modelo educativo escolar, tendo como eixo o ensino para todos; reorganizar pedagogicamente as escolas, abrindo espaços para a cooperação, o diálogo, a solidariedade, a criatividade e o espírito crítico entre os professores, administradores, funcionários e alunos, porque são habilidades mínimas par o exercício da verdadeira cidadania; garantir aos alunos tempo e liberdade para aprender, bem como um ensino que não segregue e que reprove a repetência.; formar, aprimorar continuamente e valorizar o professor, para que tenha condições e estímulo par ensinar a turma toda, sem exclusões e exceções.” ( p. 41-42).
Recriar o modelo educativo
Citações:
“As escolas que reconhecem e valorizam as diferenças  têm projetos inclusivos de educação. Nesse sentido, elas contestam e não adotam o que é tradicionalmente utilizado para dar conta das diferenças nas escolas: os currículos passam por adaptações, e as atividades e os programas são facilitados para que as aprendizagens sejam reforçadas, ou mesmo aceleradas, em casos de defasagem idade/série escolar”. (p. 44)
“Em suma: as escolas  de qualidade são espaços educativos de construção de personalidades humanas autônomas, críticas, onde crianças e jovens aprendem a ser pessoas. Nesses ambientes educativos, os alunos são orientados a valorizar a diferença pela convivência com seus pares, pelo exemplo dos professores, pelo ensino ministrado nas salas de aula,  pelo clima socioafetivo das relações estabelecidas em toda a comunidade escolar – sem tensões competitivas , mas com espírito  solidário, participativo.”  ( p. 45)
“Escolas assim concebidas não excluem nenhum aluno de suas classes, de seus programas, de  suas aulas, das atividades  e do convívio escolar mais amplo. São contextos educacionais  em que todos alunos têm possibilidade de aprender, freqüentando uma mesma e única turma.” ( p. 45)

Reorganizar as escolas: aspectos pedagógicos e administrativos
Citações:
“A inclusão  não prevê o uso de práticas de ensino escolar específicas para esta ou aquela deficiência e / ou dificuldade de aprender.os alunos aprendem nos seus limites, e se o ensino for de fato de boa qualidade, o professor levará em conta esses limites e explorará convenientemente as possibilidades de cada um. Não se trat de uma aceitação passiva  do desempenho escolar, e sim de agirmos com realismo, coerência e admitirmos que as escolas existem para formar as novas gerações, e não apenas  alguns de seus membros, os mais capacitados e privilegiados.” (p.47)
“Um hábito extremamente útil e natural, que tem sido  muito pouco promovido nas escolas, é o de  os alunos se apoiarem mutuamente durante as atividades de sala de aula.” (p.48)
“A descentralização da gestão administrativa é condição para que se promova maior autonomia pedagógica, administrativa e financeira de recursos materiais e  humanos  das escolas e é promovida por meio da atuação efetiva dos conselhos, dos colegiados e das assembléias de pais e alunos.” (p.48)

Ensinar a turma toda: sem exceções e exclusões
Citações:
“Para ensinar a turma toda, parte-se do fato de que os alunos sempre sabem alguma coisa, de que todo educando pode aprender, mas no tempo e do jeito que lhe é próprio.Além do mais, é fundamental que o professor nutra uma elevada expectativa em relação à capacidade de progredir dos alunos e que não desista nunca de buscar meios para ajudá-los a vencer os obstáculos escolares.” (p.48)
“O ponto de partida  para ensinar a turma toda, sem  diferenciar o ensino para cada aluno ou grupo de alunos, é entender que a diferenciação é feita pelo próprio aluno ao aprender, e não pelo professor ao ensinar.” (p. 49)
“Quando se ensina a turma toda, é indispensável suprimir o caráter classificatório de notas e de provas e substituí-lo por uma visão diagnóstica da avaliação escolar.” (p. 50)
“Não podemos imaginar uma escola para todos quando caímos na tentação de  constituir grupos de alunos por série, nível de desempenho escolar e determinados objetivos para cada nível. E mais ainda quando encaminhamos os que não cabem em nenhum desses grupos para classes e escolas especiais, com o argumento de que o ensino pata todos não sofreria distorções de sentido em casos como esses!” (p.51)

E a atuação do professor?
Citações:
O professor que ensina a turma toda partilha com seus alunos a construção/autoria dos conhecimentos em sala de aula. Ele baniu o ensino expositivo de sua sala de aula, onde todos interagem e constroem ativamente conceitos, valores, atitudes. Esse professor explora os espaços educacionais com seus alunos, buscando perceber o que cada um deles consegue aprender do que está sendo estudado e como procedem ao avançar na exploração. (p. 52)
“O professor da mesma forma, não procurará eliminar as diferenças em favor de uma suposta igualdade do alunado, que é tão almejada pelos que apregoam a (falsa0 homogeneidade das salas de aula. Antes, estará atento à singularidade das vozes que compõem a turma, promovendo o diálogo entre elas, contrapondo-as, complementando-as.” (p. 53)

Como se preparar para ser um professor inclusivo
Citações:
“O argumento mais freqüente dos professores, quando resistem a inclusão, é não estarem ou não terem sido preparados para esse trabalho”. (p. 53)
“Por terem  internalizado o papel  de praticantes, os professores esperam que os formadores lhes ensinem a trabalhar na prática, com turmas de alunos heterogêneas, a partir de aulas , manuais, regras, transmitidos e conduzidos por formadores do mesmo modo como ensinam em sala de aula.” (p.54)
“Como se considera o professor uma referência para o aluno, e não apenas um mero instrutor, a formação enfatiza a importância de seu papel, tanto na construção do conhecimento como na formação de atitudes e valores do cidadão.Por isso a formação vai além dos aspectos instrumentais de ensino.” (p. 55)
“O fato de os professores fundamentarem suas práticas e seus argumentos pedagógicos no senso comum dificulta a explicitação dos problemas de aprendizagem. Essa  dificuldade pode mudar o rumo da trajetória escolar de alunos que muitas vezes são encaminhados indevidamente para as modalidades do ensino especial.” (p.56)
“Tenho verificado com freqüência que os cursos e demais  atividades de formação  em serviço habitualmente oferecidos aos professores pelas redes de ensino, nos moldes costumeiros, não está obtendo retorno que o investimento propõe.”(p. 57)
“Alguns estabelecimentos de ensino criaram  centros de gestão  da proposta educacional da rede pública e de apoio  e atualização de professores.. Além disso reúnem profissionais que atendem individualmente ou em grupos , os professores, os pais  e a comunidade e apóiam as ações educativas propostas pelas escolas por meio de seus projetos políticos pedagógicos.”(. p. 57)
“Se um aluno não vai bem, seja ele uma pessoa com ou sem deficiência, o problema precisa ser analisado com relação ao ensino que está sendo ministrado para todos os demais da turma. Ele é indicador importante da qualidade do trabalho pedagógico, porque  o fato de a maioria dos alunos estar se saindo bem não significa que o ensino ministrado atenda às necessidades e possibilidades de todos. ( p. 58)
“Quero deixar claro  que cursos, oficinas e outros eventos de atualização e aperfeiçoamento são indicados na formação em  serviço, desde que correspondam a uma necessidade de grupos de professores que precisam de certos conhecimentos para melhorar sua atuação diante de assuntos muito particularizados.” ( p. 59)
“Mas não se pode excluir a possibilidade de esses curso serem oferecidos também por professores da própria rede de ensino, que são convidados pelo centro, por reconhecimento do valor da contribuição a ser propiciada aos colegas interessados. “ (p. 59)

Considerações Finais
Citações:
“A escola prepara o futuro, e , se as crianças aprenderem a valorizar e a conviver com as diferenças nas salas de aula, serão adultos bem diferentes de nós, que temos de nos empenhar tanto para entender e viver a experiência da inclusão!”
( p. 61).
                  “Penso que o futuro da escola inclusiva depende de uma  expansão  rápida dos projetos verdadeiramente imbuídos do compromisso de transformar a escola para adequá-la aos  novos tempos.”(p. 61)
                 “A aparente fragilidade das pequenas iniciativas tem sido suficiente para enfrentar, com segurança e otimismo, o poder da velha e enferrujada máquina escolar.” (p. 61)






Considerações pessoais:


Fazer este trabalho oportunizou refletir sobre os conhecimentos adquiridos na disciplina de fundamentos e metodologia da educação especial, sobre inclusão escolar, relacionando-os as posições teóricas desta autora que nos propõe  formar uma nova geração a partir de um projeto educacional inclusivo.
Concordo com Mantoan(2006) a inclusão deve ser fruto da cooperação e da fraternidade, do reconhecimento e do valor das diferenças , não excluindo a interação com todo  conhecimento científico sistematizado.
Acredito que a educação só pode ser realizada  a partir da formação integral do educando, mais de acordo com suas capacidades e talentos, dentro uma forma acolhedora, com ensino participativo e solidário. Muitos são os caminhos a seguir para que tenhamos um ensino de qualidade mas precisamos ter uma postura ética e transformadora,  para trabalharmos as mudanças na educação no coletivo.
Neste sentido, podemos nos preparar por meio de participação em cursos de aperfeiçoamento, seminários, boas leituras e também em grupos de estudos.
 Enquanto teoria concorda-se totalmente com as disposições feitas sobre as adaptações, as mudanças que a escola deveria estar fazendo, a capacitação dos profissionais que irão atuar junto do aluno. Porém, ao se observar como está sendo aplicada toda a teoria, a satisfação em ver direitos sendo reconhecidos dá lugar à preocupação e ao receio pelos alunos, pois a inclusão conforme se vem observando tem sido nada mais do de deixar o aluno com necessidades educacionais especiais ocupando um lugar junto a uma classe regular.
De outro lado, tenta-se compreender a situação, uma vez que a escola só fica sabendo que vai ter que aceitar esse alunado, mas não recebe preparação alguma para fazê-lo da forma correta.
A inclusão, conforme pretende-se, constitui-se- em uma oportunidade plena de realizações e vitórias aos alunos, com ou sem necessidades educacionais especiais, pelas enriquecedoras trocas que propicia, pelos valores positivos que inculca (reconhecimento da diversidade, respeito às diferenças, etc.) e pelas variadas situações de aprendizagem que possibilita através da interação entre os alunos.


      


REGISTRO 13ª AULA 20/10/2010

  Hoje nesta aula iniciamos a discussão e socialização com as acadêmicas  e professora Beta referentes a nossa pesquisa de campo nas escolas inclusivas  e nas escolas especiais APAE.

Socializamos nossas vivências, com as crianças portadoras de deficiências,escolas regulares do ensino fundamental e as das escolas especiais APAE. Nestas escolas foram  observados os alunos com deficiências visuais, auditivas e mental. 

Luana e eu ( Sirlei) fizemos em  parceria nossas observações nas escolas. 

Esta pesquisa proporcionou conhecer melhor a realidade e o contexto escolar  nas duas modalidades de atendimento as crianças portadoras de necessidades especiais.

 

 

 

 

 

 




REGISTRO 11ª AULA 06/10/2010

Nesta aula o assunto foi Síndrome de Down, assistimos  o filme: "O oitavo dia", de Pascal Duquene e Daniel Auteuil, Vencedores Melhor Ator Cannes 96.

Partilhamos refrigerantes e pipopas  com as acadêmicas e professora, foi muito agradável.



      

Sinopse

Harry (Daniel Auteuil) é um empresário estressado, que trabalha no departamento comercial de um banco belga e foi abandonado por sua esposa e filhas há pouco tempo. Deprimido, ele se dedica ao trabalho durante os 7 dias da semana. Até que um dia ele decide vagar pelas estradas da França, sem rumo definido. Após quase atropelar Georges (Pascal Duquennes), que sofre de síndrome de Down, Harry decide levá-lo para casa mas não consegue se desvencilhar dele.






                    Depois da visualização do filme socializamos os temas do filme. Este metodologia nos proporcionou um bom aprendizado. Pude reavaliar alguns conceitos  sobre a temática.


REFERÊNCIA:

http://www.adorocinema.com/filmes/oitavo-dia/acessado em 10/10/10

REGISTRO 12ª AULA 13/10/2010

Nesta aula a professora Beta solicitou  a elaboração de  três questões referentes as dúvidas da Educação Especial Inclusiva, em duplas. Após a realização foram entregues a professora, que respondeu as dúvidas que lhe apresentamos.
Minha colega Mariane e eu (Sirlei) elaboramos as nossas perguntas. deixamos  aqui as questões que trabalhamos.

QUESTÕES:
  1.  Quais as principais características da escola inclusiva? Cada aluno pertence a sala de aula que ele frequentaria se não possuísse deficiência? Ou agrupamos ou preferimos agrupar alunos com deficiência em classe separadas ou escolas especiais?
  2.   Estamos preparados para modificar os sistemas de apoio para os alunos a medida que suas necessidades mudem ao longo do ano escolar de tal forma que eles possam atingir e experienciar sucessos e sentir que verdadeiramente pertencem a sua escola e a sua sala de aula? Ou as vezes lhe oferecemos serviços e atividades tão limitadas que eles ficam fadados ao fracasso?
  3.  Qual deficiência ou síndromes que o professor encontra maiores dificuldades para e com o seu trabalho pedagógico? Em quais situações que o professor titular tem direito ao segundo professor?

REGISTRO 14ª AULA 03/11/2010

Não houve aula presencial neste dia, porque foi  realizada a pesquisa de campo em instituição de ensino, fora do horário, conforme combinamos com a professora Beta.


REGISTRO 4ª AULA 25/08/2010

Nesta aula  a proposta da professora Beta foi um trabalho em dupla, disponível na revista, Nova Escola Inclusão “ Todos aprendem quando as crianças com deficiências vão à escola junto com as outras”. Edição nº 11, Editora Abril, mês de outubro de 2006.



Fizemos primeiro um questionário para verificar  nosso conhecimento, e também entendimento sobre o tema.


1 - Recusar a matrícula de um aluno por causa de uma deficiência é crime?

2 - Crianças com deficiência física necessitam de cuidados específicos na hora de se movimentar e participar de atividades na escola?

3 - O professor deve propor atividades escolares mais fáceis para crianças com deficiência?

4 - Crianças cegas precisam de profissionais especializados que as ajudem a ir ao banheiro e a se alimentar na hora das refeições?

5 - As crianças surdas são totalmente insensíveis ao som?

6 - Pais de crianças com deficiência podem exigir a matrícula de seus filhos em qualquer escola, pública ou privada?

7 - Quem apresenta comprometimento nos movimentos dos braços e também das pernas tem deficiência múltipla?

8 - Se a criança é cega ou tem baixa visão, é util para ela que a escola tenha placas de sinalização nas portas e corredores?

9 - Estudantes com deficiência podem ajudar colegas sem deficiência nas atividades?

10 - Professores da sala regular devem incentivar estudantes sem deficiência a fazer parte do processo de inclusão de colegas com deficiência?

11 - A criança surda, com atendimento especializado, pode aprende a escrever no mesmo ritmo que as demais?

12 - A criança cega tem condições de reconhecer o rosto dos colegas de classe?

13 - Professores da sala regular podem adaptar materiais para facilitar a participação de estudantes com deficiência?

14 - Os estudantes com deficiência devem opinar sobre as medidas adotadas para apoiá-los na escola regular?

15 - Crianças cegas podem participar das aulas de Educação Física?

16 - Estudantes com deficiência mental conseguem desenvolver as habilidades de ler, escrever e fazer contas e ser independentes?

17 - Mesmo dominando a língua de sinais, a criança surda pode aprender a falar?

18 - Uma escola só pode ser considerada inclusiva quando tem crianças com deficiência?


Respondido questionário socializamos as respostas no grande grupo, as duvidas foram esclarecidas com a professora e demais acadêmicas.


 


REGISTRO 10ª AULA 06/10/2010

A proposta da professora Beta para este dia  para as acadêmicas   foi assistir o filme:
" O oitavo dia " de direção e roteiro de Jaco Van Dormanel.
Combinamos a compra de refrigerantes e pipocas, foi um momento bem agradável, 
proporcionado as acadêmicas durante a disciplina,  de Fundamentos e Metodologia da 
Educação Especial.



quinta-feira, 30 de setembro de 2010

REGISTRO 9ª AULA 29/09/2010

Iniciamos a aula com apresentação dos trabalhos sobre as Sindromes.

Fomos o primeiro grupo apresentar

Tema: AUTISMO 



Nosso grupo: Giane, Luana, Mariane, Sirlei

Fizemos a apresentação em power point, explicando os slides, e acrescentamos algumas vivências nossas durante estágio na APAE , e experiências pessoais com autistas. Foi também apresentado um vídeo sobre o tema, bem interessante, onde podia se observar em um menino a doença. Nosso grupo fez uma boa apresentação.


Após continuamos a assistir os demais grupos. Ao final a professora Beta fez suas considerações em relação as apresentações. Fez também algumas sugestões. Nesta aula o aprendizado sobre as sindromes foi muito bom.

REGISTRO 8ª AULA 22/09/10

A  professora Beta iniciou a aula com vídeo sem som, somente com imagens, para percebermos um pouco como os surdos se sentem;
Fomos informadas pela  professora Beta  que estão disponibilizados alguns materiais no AVA: 

  • Slide da Educação do Surdo;
  • Alfabeto Braille;
  • Adaptações em materiais escolares, objetos pessoais...
Deficiência visual: cego e baixa visão

  •  Deficiência visual divide-se em: cego e baixa visão;
  • O cego trabalha mais com som e material em alto relevo;
  • As pessoas com baixa visão, devemos trabalhar para estimular o que tem de visão. Cores contrastastes; caderno com linhas maiores (caderno com pautas largas é ideal para a baixa visão); materiais impressos ampliados;
  • Cegos precisam de materiais adaptados: Mapa e globo terrestre em alto relevo, e o alfabeto em braille.
  • Fizemos uma atividade em dupla: O olho de uma integrante da dupla foi vendado, e a outra foi guiando. Andamos pelos corredores da UNESC, para refletirmos  como se sente uma pessoa cega ou com baixa visão, foi divertido e diferente; 
  • Também realizamos uma atividade IRREC em duplas com a seguinte questão:
QUAL DAS DUAS DEFICIÊNCIAS, VISUAL OU AUDITIVA APRESENTAM MAIOR DIFICULDADE  NO TRABALHO PEDAGÓGICO?

Mariane e eu chegamos a seguinte conclusão: 

Consideramos que  a deficiência auditiva , é mais difícil de o professor adequar  os materiais para poder contribuir na aprendizagem do aluno. Há necessidade de um interprete quando o professor não conhece a linguagem de sinais.
Embora para o surdo, seja possível entender nossas expressões: faciais, por meio de gestos...
Achamos que o cego podendo ouvir e sabendo utilizar o alfabeto braille, e mais fácil a adequação pedagógica.


 BRAILLE

"O Braille é composto por 6 pontos, que são agrupados em duas filas verticais com três pontos em cada fila (cela Braille). A combinação desses pontos forma 63 caracteres que simbolizam as letras do alfabeto convencional e suas variações como os acentos, a pontuação, os números, os símbolos matemáticos e químicos e até as notas musicais.
Para os cegos poderem ler números ou partituras musicais, por exemplo, basta que se acrescente antes do sinal de 6 pontos um sinal de número ou de música". 




MATERIAIS UTILIZADOS PARA A ESCRITA EM BRAILLE


REGLETE

"Para a escrita em Braille o Deficiente Visual utiliza a Reglete: uma régua metálica com várias "janelinhas" que recebe o nome de CELAS e que é utilizada sobre uma pancha de madeira, com orifícios laterais onde pode ser encaixada a reglete.
Esta Reglete é de mesa, mas existem também regletes de bolso, onde não há necessidade da prancha para encaixe".




PUNÇÃO

"É com o punção que se faz os "furinhos" na escrita Braille dentro de cada cela. A escrita com a Reglete deve ser da direita para a esquerda, ou seja, o contrário da escrita convencional em tinta, de forma espelhada. Para fazer a leitura o deficiente visual, deverá virar a folha, onde estarão os pontos em relevo e, aí sim, fará a leitura da esquerda para a direita, como na leitura convencional em tinta.
Este punção recebe o nome de anatômico, pois pelo seu formato ele se molda ao formato dos dedos; existe também o punção convencional que tem a base arredondada".


MÁQUINA BRAILLE

"A Máquina Braille serve, também, para a escrita em Braille. Sua escrita é como em uma máquina de datilografia comum; à medida que você vai escrevendo já é possível visualizar as letras na folha.
Se houver um erro na letra é só apagar com a ponta do dedo ou com a unha; os pontinhos em relevo desaparecem com a pressão da ponta dos dedos".